A Deezer se tornou a primeira plataforma a aderir ao artist-centric, modelo alternativo de distribuição de royalties, fruto de uma proposta da Universal Music, no mercado de streaming de música.
É possível dizer que a imensa maioria das plataformas adota o modelo market-centric, em que os royalties são distribuídos proporcionalmente entre os artistas, com base no total de streams, sempre a depender de quem tem mais streams.
Outro modelo que também já foi experimentado é o user-centric, que direciona os royalties para os artistas, de acordo com as preferências de cada assinante da plataforma. Diferentemente do modelo anterior, que sofre críticas por beneficiar os “grandes” do mainstream, o user-centric possibilitaria que artistas menos conhecidos fossem beneficiados.
O artist-centric nasceu como uma combinação dos dois modelos mencionados. Nele, permanece a base do market-centric, mas há um impulso aos artistas considerados profissionais – aqueles que têm um mínimo de mil streams por mês e 500 ouvintes únicos – que passarão a receber um impulso em dobro (os streams das suas músicas terão o dobro do peso em comparação com os dos artistas “não profissionais”) em seus pagamentos de royalties.
Segundo seu pronunciamento, a Deezer irá desmonetizar faixas de som ambiente não artísticas, o que influenciará positivamente no fim das distorções da distribuição de royalties. Além disso, houve a promessa de comprometimento com uma política de fornecedor mais rigorosa para a inclusão de etapas para limitar o upload de músicas consideradas não artísticas. Todas as mudanças, em prol de um sistema mais justo para os artistas.
O Coletta Rodrigues conta com time de profissionais preparados para tirar suas dúvidas sobre os métodos de pagamento praticados pelas plataformas digitais para remuneração de direitos autorais. Será um prazer poder ajudá-lo(a)!
